domingo, 6 de junho de 2010

Em época de Copa do Mundo!

Nada mais oportuno neste momento do que analisar as inúmeras sensações que norteiam as escolhas e preferências. Sem querer sair em defesa de Dunga (Técnico da Seleção Brasileira de Futebol), que com toda certeza não precisa da minha opinião, tão pouco, sair a favor da grande torcida Brasileira que munida de preferências sai em defesa de suas próprias escolhas pessoais.
É preciso ter análise perceptiva e coerente para estabelecer os parâmetros necessários. Normalmente quem escolhe algo, escolhe baseado na sua preferência o que caracteriza uma preferência pessoal sim, não há como fugir disso. Quando se escolhe também se assume responsabilidades, portanto, quem se sujeita a escolher também terá que sujeitar-se a ser avaliado e por sua vez criticado pelas suas opções.
É importante saber que no esporte ou em qualquer profissão a escolha sempre vem baseada em dados aprofundados, informações de comportamento e desempenho, não é possível fazer escolhas baseadas apenas no senso comum, ou em informações preferenciais apenas, aquelas que privilegiam somente questões momentâneas de rendimento. É necessário analisar o desempenho de forma evolutiva, respondendo perguntas tais como:
 Houve melhora no rendimento;
 Houve evolução no comportamento coletivo;
 Houve maturidade e consciência para administrar momentos adversos;
 Em que momento me manifesto em prol dos objetivos coletivos;
 Meus interesses pessoais não sobrepõem interesses coletivos;
Entre tantos outros fatores para uma possível análise, aqui relaciono apenas alguns que somente quem convive no dia-a-dia pode responder, na escolha de nossa Seleção podemos observar apenas os rendimentos em campo, mais não temos como nos infiltrar no dia-a-dia de trabalho e nas relações comportamentais, apenas supomos como tudo acontece.
Não acredito que pessoas envolvidas diretamente na tarefa de “selecionar” os melhores, não analisem com muito critério todas essas informações.
Embora temos a capacidade de formarmos ainda mais 3 ou 4 fortíssimas seleções, com o que há disponível tecnicamente em nosso país, tudo isso ainda não é garantia de nada, pois quando se sai para competir com apenas um propósito “O de ser Campeão” estamos sujeitos a não comemorar as etapas do trabalho o que sem dúvida é importante para a autoconfiança, sendo assim, não nos adianta buscar somente nossas preferências é preciso acreditar que as escolhas estão baseadas em algo muito concreto e torcer, torcer muito para que tudo sai conforme o combinado pois a tarefa da nossa seleção é a mais difícil de todas as outras, pois somente o primeiro lugar poderá contentar tantos torcedores entendidos no assunto.

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